A CORRECÇÃO DA DESIGUALDADE NO COMPRIMENTO DOS MEMBROS INFERIORES PODE REDUZIR O RISCO DE ARTROSE NO JOELHO.
“Os indivíduos que apresentam um encurtamento de um ou mais centímetros, num dos membros inferiores, encontram-se mais vulneráveis ao desenvolvimento de artrose sintomática ou artrose progressiva no joelho do membro mais curto.”
Esta é a conclusão de um estudo multicêntrico efectuado a nível internacional, levado a efeito em Iowa e Birmingham.
Na abordagem para este estudo, partiu-se do pressuposto já conhecido de que, “prevenindo as alterações induzidas nos joelhos pelas perturbações no alinhamento dos membros, há a possibilidade de suspender ou reduzir a evolução da artrose”, esclarece Derek Cooke, da Queen’s University em Toronto, um dos autores do estudo multicêntrico.
Pretendeu-se, assim, saber se a desigualdade no comprimento dos membros inferiores estaria associada com significado ao desenvolvimento de artrose nos joelhos.
Para o efeito foram prospectivamente avaliados 3.026 indivíduos, com idades entre os 50 e os 79 anos, que apresentavam já artrose nos joelhos ou que manifestavam sinais de risco para a doença.
As medições dos membros foram levadas a efeito em estudos radiográficos efectuados em películas extra-longas e repetidos após trinta meses.
Da avaliação global ficou comprovado que o risco de desenvolvimento de artrose nos indivíduos com encurtamento acima de 1 centímetro é bastante mais elevado do que em indivíduos que apresentem mínimas diferenças.
Conclusão: De acordo com os autores, qualquer diferença existente deve ser sempre corrigida, com o recurso a uma simples palmilha ou calcanheira a colocar no calçado.
Fonte: MediaHealth Portugal
Nenhum comentário:
Postar um comentário