Na Antiguidade o homem já jogava e brincava, alguns registaram as suas brincadeiras em forma de desenho nas cavernas, daí em diante, o jogo acompanhou o homem na sua evolução histórica, estando presente em todas as civilizações.
Para Kishimoto (1993), os jogos e brincadeiras são aliados ao folclore da cultura de um povo em certo período histórico com características de anonimato por não se saber ao certo quem foram os seus criadores.
Para Kishimoto (1993), os jogos e brincadeiras são aliados ao folclore da cultura de um povo em certo período histórico com características de anonimato por não se saber ao certo quem foram os seus criadores.
Os jogos contribuem significativamente para a educação das crianças pois, têm uma elevada função pedagógica. Estes desenvolvem uma dinâmica social no grupo, contribuem para o equilíbrio emocional, base indispensável a qualquer aprendizagem; fazem compreender princípios de cordialidade e respeito pelos outros e contribuem para a aprendizagem do respeito das regras do jogo desenvolvendo o gosto pelo conhecimento de uma forma lúdica.
Através do jogo a criança estimula as suas capacidades e o seu poder criativo indispensável ao desenvolvimento da personalidade. Além disso, o jogo pode resolver problemas, como por exemplo auxiliar a ultrapassar a inadequação social, desenvolvendo a cooperação, a sensibilidade, implicando confiança, promovendo a comunicação afectiva e a interdependência, ajudando a resolver hostilidades e barreiras. Para Chateu (1967), «Perguntar à criança por que joga, é perguntar por que é criança».
Os jogos e brincadeiras são excelentes oportunidades de mediação entre o prazer e o conhecimento historicamente constituído, já que o lúdico é eminentemente cultural. Por meio da ótica do psicólogo suíço Jean Piaget pode-se notar que a concepção dos jogos não é apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energias das pessoas, mas sim meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. (JUY, 2004).
Podemos assim concluir que não há jogo sem crianças, assim como não há crianças sem jogo.
Por Abcdesporto/C.Fernandes
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